Primeira Profissão Religiosa

“A minha alma engrandece ao Senhor e exulta meu espírito em Deus meu Salvador”. (Lc 1, 46-47)

Como Maria, minha alma entoa um cântico de louvor e agradecimento a Deus por este momento tão especial em minha vida.

19 de agosto de 2017, 19 horas, Sede da Paróquia Sagrada Família. A Liturgia celebrava a Assunção de Maria.

O povo reunido na assembleia, minha mãe, Dona Maria Amélia, os coroinhas, as Irmãs, os ministros e os celebrantes estavam já preparados para a Procissão de Entrada da Celebração que iria começar.

Tive a alegria de ter como presidente da Celebração Eucarística o Padre José Domício Ferreira da Silva. Padre Domício foi quem presidiu, em 30 de maio de 2013, a Celebração Eucarística que marcava o início do meu período de engajamento na Congregação. Agora, ele estaria novamente presente em outro marco importantíssimo na minha vida. Além dele, eram concelebrantes: Padre Maurílio Quirino, pároco da Paróquia Sagrada Família, que acolheu com muita alegria e entusiasmo a Celebração dos meus Primeiros Votos, fazendo deste momento um espaço de promoção vocacional; e Dom Frei Paulo Cardoso, O. Carm., bispo emérito de Petrolina e nosso irmão no Carmelo, que gentilmente cedeu a presidência da Celebração a Padre Domício. A presença de Dom Frei Paulo e da Comunidade Intercarmelitana “Fonte de Elias”, foi para mim símbolo da nossa fraternidade carmelitana.

“A minha alma dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz...” O coral começou a entoar o Canto de Maria do Povo e iniciou-se, com este canto, os ritos iniciais da Celebração.

Eu me encontrava assim: com o coração alegre, com a alma repleta de gratidão a Deus.

Foi extremamente significativo professar meus primeiros votos na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Era, nos primórdios da Ordem Carmelita, antes de termos o dia 16 de julho como Festa de Nossa Senhora do Carmo, a data que celebrávamos data de Nossa Patrona. Senti-me unida a toda família carmelitana em sua presença na historia da humanidade.

A Liturgia da Palavra e a homilia de Padre Domício trouxeram a reflexão sobre a figura de Maria e sua postura em defesa da vida. E eu, fui especialmente convocada a defender vida onde ela se encontrar ameaçada.

Momento da profissão... Talvez eu não o consiga descrever. As mesmas lágrimas que me inundaram quando depois de assinada a formula e cumprimentada pelas irmãs, são as que inundam meus olhos novamente. Lágrimas de alegria, de gratidão a Deus por todas as maravilhas que Ele fez em mim. Por ter olhado minha pequenez, me chamado, guiado e sustentado. Gratidão e alegria. Eram meus sentimentos que permeavam meu ser naquele momento.

Logo a seguir a Profissão Religiosa, Irmã Imaculada Resende colocou em mim o escapulário, enquanto o coral e nossas irmãs cantavam “O Minha Mãe do Carmelo, sê sempre para mim Maria conduzi-me pela mão, nos caminhos desta vida”. Esta oração foi uma das primeiras orações que aprendi a fazer a Nossa Senhora do Carmo. É oração que marca minha historia vocacional carmelitana e também expressa toda minha relação de devoção a Nossa Senhora. O escapulário que me revestia nosso símbolo de pertença à família carmelitana e sinal de serviço era a expressão daquilo que eu nunca conseguiria dizer em palavras, mas espero firmemente expressar em atitudes: Deus me chamou a vida carmelitana para estar a serviço, a exemplo de Maria.

Eu só consigo agradecer. Desde minha Profissão, minha oração só tem sido agradecer, agradecer e agradecer. Agradeço a Deus por todo caminho percorrido até aqui. Pelas alegrias e dificuldades, que tanto me ajudaram a crescer e amadurecer.

Agradeço a minha família e amigos por todo carinho e apoio, mesmo muitas vezes não compreendendo as minhas escolhas.

Agradeço às Irmãs que me acompanharam com paciência e ternura todo meu processo de discernimento durante o período de Pastoral Vocacional, às Comunidades da Fraternidade Carmo de Juiz de Fora, Casa Provincial Madre Bernadete, Casa Regional Divina Providência e ao Carit que me acolheram durante meu engajamento, postulado, noviciado e estágio, contribuindo juntamente com as Irmãs Sebastiana (que me acompanhou durante o engajamento e postulado) e Irmã Rita (noviciado) para minha formação.

Agradeço a Juiz de Fora (Catedral Metropolitana), Rio de Janeiro (Paróquia Sagrada Família – Taquara) e de modo muito especial, Petrolina (Paróquia Sagrada Família), por terem propiciado espaços para minha inserção nos trabalhos pastorais.

A única coisa que peço a todos, familiares, amigos e irmãs, que continuem rezando por mim, para que possa sempre buscar o Primado do Absoluto em minha existência.

Eis que ainda há muita estrada pela frente e a subida até o Monte me espera. Vou confiante, segurando a mão de Nossa Mãe Santíssima do Carmo que me conduz pela trilha de Madre Maria das Neves.

O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome! (Lc 1, 49)

Irmã Alenir Pedrosa Aparecida da Silva

 

Dona Maria Amélia, mãe da Irmã Alenir fala da a

Irmãs presentes na Celebração Eucarística da P

Irmã Imaculada coloca o escapulário sobre a neo-

Irmã Alenir assina a formula da profissão

A professante Alenir lê a fórmula da Profissão

Irmã Dazir acolhe o pedido da professante

A professante Alenir postula o seu o pedido a Irm

Irmã Dazir traz o quadro de Madre Maria das Neves

Irmãs Fátima, Imaculada e Joelma carregam as vel

Procissão de Entrada


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