Escola Vocacional - 2023

Entre os dias 23 a 28 de janeiro de 2023, aconteceu a Escola Vocacional em Brasília, promovida pela Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN), em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Universidade Católica de Brasília. Ao todo, éramos um grupo de 50 pessoas, sendo religiosas (os), padres, formandos e leigos.

No primeiro dia, trabalhamos a temática sociológica/antropológica, com assessoria de Regina Novaes. Ela trouxe as concepções e definições, contextos das realidades das diversas Juventudes. As novas formas de expressão contemporâneas e o impacto para as Instituições Religiosas. Também foram abordados os novos mecanismos de discriminação socioespacial (discriminação por endereço). As Juventudes (situação do jovem – no Brasil) convivem com desigualdades tanto por renda, como por escolaridade, disparidades regionais, no contexto urbano e rural, religião, gênero, orientação sexual, raça e etnia, deficiências físicas, emocionais e cognitivas, dentre outras.

Na temática eclesiológica, tivemos, como assessor, Luiz Vieira. O caminho percorrido foi de reconhecermo-nos como grupo, depois de olhar para nossa realidade onde estamos inseridos, para melhor compreendê-la. Com o auxílio dos documentos das Conferências do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano)e da Assembleia Eclesial, percorremos esse caminho, terminando com as contribuições da Pastoral da Juventude Latino-americana para pensar a Animação Vocacional.

Na temática psicológica, tivemos a assessoria de Sara Guerra. Ela trouxe o cuidado do animador vocacional, tendo em vista que devemos cuidar de nós primeiro para, depois, podermos cuidar do outro. A dinâmica da escuta ficou bem forte, e nos ajudou a perceber como é importante estar bem. O processo do cuidado começa com o EU-EU que, depois, passa para o EU-TU e, por último, chega no EU-NÓS, é um processo gradual, que é necessário em vista de melhor ajudar na nossa missão no cuidado com o outro.

Aconteceu um momento de escuta das Juventudes: dois jovens partilharam suas realidades, expectativas e sonhos: Kiara Rodrigues e Walisson Souza. Eles trouxeram a questão das redes sociais e a necessidade de se comunicar pelas mesmas. Deram-nos dicas de onde a juventude frequenta, como o Instagram e Tik Tok, e de onde eles não estão muito, como o Facebook. As juventudes estão num momento de inação, pois são maduros fisicamente, mas, na ação, ainda não têm a iniciativa que esperamos. Eles precisam de ajuda para fazer junto, caminhar junto; e existe uma necessidade da juventude periférica de se estar conectado com Deus, que passa, também, pelo simbolismo nas tatuagens, camisetas, bonés e, muitas vezes, as Igrejas Evangélicas conseguem atrair mais essa juventude do que nós Católicos. 

No campo metodológico, tivemos, como assessor, Joaquim Andrade. Ele nos ajudou a perceber como é importante um bom planejamento, trazendo a questão do mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) que, agora, também é BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível).

O campo bíblico/teológico, assessorado por Alex Pin, foi um tempo de deserto, de retomada dos diversos momentos vivenciados na Escola Vocacional.

Houve, também, uma roda de conversa sobre o terceiro Ano Vocacional do Brasil, com a Irmã Maristela Ganassini, que ajudou a todos a entender a temática e propósito do mesmo- Vocação: Graça e Missão; “Corações ardentes pés a caminho”.

Tivemos a oportunidade da Noite Cultural, momento de descontração e alegria, que favoreceu a partilha de alimentos típicos das diversas regiões de onde viemos e, também, de apresentações e danças típicas.

Por tudo demos graças a Deus!

Irmã Maria Fransinette Ramos

 



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