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Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus

No último dia 1º de outubro, aconteceu a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus na Paróquia São João Evangelista, no Bairro Serra, em Belo Horizonte/MG. A celebração contou com a participação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência das Comunidades da Casa Central e da Fraternidade “Divina Providência”, que, com alegria e devoção, festejaram Santa Teresinha. Estavam presentes, também, alguns membros da “Fraternidade Santa Teresinha”, grupo de leigos carmelitas da Paróquia, ligados à nossa Congregação.

Na ausência do pároco, Padre Marcelo Soares de Lacerda, nossa Irmã Maria Edwiges Teixeira foi convidada a presidir a Celebração da Palavra.

Foi providencial sua presença! Ela conduziu a celebração com carinho, dedicação e esmero. Na reflexão do Evangelho, Irmã Edwiges nos lembrou que o amor de Jesus por nós foi sem limites, até a cruz. Santa Teresinha viveu de forma radical, o amor em sua vida, exaltando a simplicidade e a pequenez que a caracterizavam. O "caminho espiritual" que ela nos oferece é um convite a exercitarmo-nos na confiança e na entrega amorosa a Deus, nas pequenas e humildes ações do cotidiano. Sua vida foi a vivência diária do Evangelho de Jesus Cristo, vivendo por amor a vontade do Pai.

Ao final, Irmã Edwiges proporcionou um bonito momento, caminhando com a imagem de Santa Teresinha entre as pessoas. A comunidade experimentou um pouco da espiritualidade carmelitana, e conheceu mais sobre a vida e o caminho de santidade da Santa das rosas.

 

Irmã Maria Imaculada Fortini


Sarau Literário: 5º ano homenageia Henriqueta Lisboa

"O menino poeta", publicado em 1943, pela escritora mineira Henriqueta Lisboa, inspirou as apresentações das turmas do 5º ano, na noite de 19 de setembro, no Sarau Literário, realizado no Colégio “Carmo” de Cataguases/MG. O evento é a culminância do projeto, que começou quando as crianças fizeram a leitura da Obra, embarcando numa viagem ao tempo em que a poetisa viveu sua infância, na pequena cidade de Lambari/MG, no início do século XX. Nascida em 1901, Henriqueta fez versos sobre rios que nunca se cansam de "andar", carneirinhos de calça e blusa que vão à escola, segredo que andorinha escutou e não guardou.

Dez poemas foram recitados durante o sarau: Caixinha de música, Segredo, Corrente de Formiguinhas, Passos, Tico-tico, O menino poeta, O palhaço, Cantiga de Neném, Tempestade e Os carneirinhos. Outros versos foram cantados, em interpretações das músicas do CD lançado em 2010, por Thelmo Lins, intitulado "Trá-Lá-Lá-Lá-Li Trá-Lá-Lá-Lá-Lá - Poemas Musicados de Henriqueta Lisboa". Duas canções foram apresentadas ao som das flautas doces das crianças, regidas pelo professor Júnior César de Souza. As danças foram coreografadas pela professora de Educação Física, Graziella Porfiro.

Os familiares que foram assistir ao espetáculo, também, tiveram uma participação especial, num momento divertido, protagonizado pelo professor de Informática, Magno Oliveira. Dois pais e uma mãe foram escolhidos, de surpresa, para interagir com o seu personagem, o "Palhaço Pankeka", recebendo o tradicional nariz vermelho para atuar diante da plateia. Com os aplausos às crianças, ao final do evento, a Coordenadora Érica Ribeiro e as professoras regentes, Gracielle e Fernanda, agradeceram aos pais, pelo apoio e envolvimento no projeto, que marca este último ano das turmas no Ensino Fundamental I.

 

Luciana Mendonça de Melo

Colégio "Carmo" de Cataguases/MG

 


Educadores: Peregrinos da Esperança

Entre os dias 06 e 08 de setembro, os educadores carmelitas do Colégio Nossa Senhora do Carmo, de Viçosa, Juiz de Fora e Teresópolis, estiveram reunidos no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora, para vivenciar mais um retiro espiritual. A partir do tema “Peregrinos da Esperança”, foram convidados a experimentar essa pausa restauradora para rezar, refletir e discernir sobre o chamado para serem educadores junto à obra da Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência.

O tema do retiro espiritual faz alusão ao Ano Jubilar de 2025, proclamado pelo Papa Francisco, que também instituiu o ano de 2024 como Ano Santo de Oração, ocasião em que somos chamados a intensificar nossas orações, rezando e meditando a Oração do Pai-Nosso, ensinada pelo próprio Jesus aos Seus discípulos.

O pregador do retiro foi o Frei Francinaldo Lustosa Magalhães, OCD, graduado em Filosofia e Teologia pela PUC-Minas. Foi ordenado presbítero em 2012. Cursou Mestrado em Teologia Espiritual na Pontifícia Faculdade Teresianum, em Roma. Com sua sabedoria e experiência, Frei Francinaldo mergulhou no tema do retiro, falando diretamente ao grupo de educadores, mostrando como, no cotidiano da vida, os educadores podem se tornar peregrinos da esperança.

O Seminário da Floresta, obra dos Missionários Redentoristas, propicia uma ótima estrutura para momentos de oração pessoal com uma ampla área verde, o que proporcionou aos educadores a oportunidade para rezar em contato com a natureza, bem como momentos de descanso, de orações, adoração ao Santíssimo Sacramento e Celebrações Eucarísticas, ocorridas na capela da casa.

Ser “peregrino da esperança”: eis a missão do educador carmelita, por excelência. Tornar-se caminheiro e portador da Boa Nova, levando motivação nos momentos de desafio; paz e alegria onde haja tristeza e desolação. Por fim, compartilho um pequeno poema como fruto das minhas orações neste encontro com o Deus Providência:

 

Todo educador é um peregrino.

Peregrino da esperança.

Em sua missão diária,

muitos são os desafios.

Todos eles enfrentados com perseverança.

Todo educador é arquiteto do amanhã.

Em cada sala de aula,

rascunha o projeto de um futuro promissor.

Ele é chamado a nutrir não somente o intelecto,

mas, sobretudo, o espírito.

Educar é estar aberto ao novo,

pois cada pessoa, em sua particularidade,

é um universo desenhado pelo Criador.

Educar é extrapolar fronteiras,

ir até os confins do mundo

para levar luz às sombras;

esperança aos descrentes;

coragem aos desanimados.

Educar é ser sinal de Deus;

humanizar-se para humanizar

crianças e adolescentes, jovens e adultos

para um mundo onde haja mais amor.

 

Geovane Macedo da Costa

Professor de Ensino Religioso e Projeto de Vida

Colégio Nossa Senhora do Carmo (Viçosa-MG)

Professor de Projeto de Vida, Filosofia e Sociologia

Colégio Nossa Senhora do Carmo (Juiz de Fora


Visão Geral do Livro Profeta Ezequiel

O contexto se dá na experiência do Exílio da Babilônia, nos anos de 593-571, reinado do Rei Joaquim. No vigésimo sétimo ano, no dia primeiro do mês, a palavra do Senhor veio a mim nestes termos:  (Ez 29,17-21). Aquele dia será muito triste! (Ez 1, 1)

Quando rezamos o Salmo 126 recordamos o lamento dos exilados, dizendo: como cantar as nossas canções em uma terra estrangeira?

Ezequiel foi exilado junto com o povo e os líderes, porque ele protestava contra a idolatria e a rebeldia do povo de Israel. Sendo um dos exilados, passando pelas mesmas experiências, continuou a missão de profetizar.

Ele falava através de oráculos dirigidos às Nações, ao povo, de um modo geral, sobre as grandes promessas. O livro relata as visões cheias de movimentos, lembravam a mitologia grega. Uma das visões foi a contemplação da glória de Deus! (Ez 1, 15-17; 25-26; 27-28).

 A visão do rolo é mais conhecida, e nos lembra o ruminar da Leitura Orante da Bíblia. (Ez 3, 1-3). A expressão “comer o rolo” é como dizer: Leia a Palavra de Deus e assimile o que essa Palavra quer dizer. Esta é a missão do Profeta: Anunciar a Palavra de Deus ao seu povo. “Come esse rolo e vai falar à casa de Israel”

O que incomodava muito o profeta era a rebeldia e a prática da idolatria. Ele dizia: Gente, tomem juízo. Escutem a voz do Senhor. Reis governantes, vocês são responsáveis pelas muitas coisas erradas que acontecem.  Assumam isto, e tomem iniciativa de mudar de vida.

Ezequiel descreve um cenário de morte e tristeza, (Ez 7, 22-23). Jerusalém e o Templo Sagrado foram destruídos!

Tempo de reconstrução:

Ezequiel mantinha seu rigor profético, e acreditava que haveria um tempo de reconstrução da fidelidade do povo ao único Deus. (Ez 34, 23-31)

Sua grande profecia foi quando anunciou a esperança, descrevendo a transformação do cenário de um vale cheio de ossos ressequidos (Ez 37, 23-28).

Tempo de retomada utópica: Vai nascer um novo Israel. De novo, vai brilhar a glória de Deus! Serão resgatados: o Culto, as Festas, a alegria, a abundância de água e de vida (Ez 47, 1-12).

Ezequiel foi um profeta resiliente. Recordar o seu livro, neste mês setembro, nos provoca para refletir sobre algumas questões atuais.

  1. Como é viver no exílio, e quais as consequências emocionais, sociais e  religiosas das pessoas e da comunidade?
  2. O que Ezequiel profetizaria atualmente?

 

 

Irmã Marlene Frinhani


112 Anos do Albergue “Santo Antônio”

O Albergue "Santo Antônio" foi fundado em 08 de setembro de 1912, pelo Frei Candido-OFM, uma casa dedicada ao acolhimento de “Velhos e inválidos”, usando a expressão da época. A história das Irmãs Carmelitas da Divina Providência se mistura com a história do Albergue Santo Antônio; não há como falar do Albergue sem falar das Irmãs. Elas, que aqui chegaram em 21 de fevereiro de 1927.

Hoje, temos 60 residentes e mais de 50 funcionários, além de voluntários. São muitos os desafios, mas temos mantido e assegurado um serviço de boa qualidade para a população idosa que necessita de assistência.

Ao comemorar 112 anos, recordamos, com gratidão, as Irmãs que por aqui passaram. Como não lembrar a Irmã Leopoldina, grande mentora da reforma e construção do atual Albergue. Ainda recordamos as Irmãs: Cenira do Carmo, Henriqueta, Guadalupe, Fausta, Noemia, Irene, Maria Estefânia, Maria Júlia, Tarcila, e tantas outras que, em tempos difíceis, doaram suas forças e habilidades para cuidar da manutenção da casa e da subsistência dos residentes.

Mas perto do nosso tempo, não podemos deixar de lembrar as Irmãs Odete, Herondina, Zilda, Imaculada Fortini e Nair Cristina, que, também, passaram pelo Albergue e deixaram registros significativo na sua história.

E, hoje, agradecemos também à Irmã Meiriane, que é a provedora do Albergue. Mesmo com tantos afazerem, abraçou essa nobre causa. Gratidão eterna à Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, pois, sem elas, talvez não tivéssemos chegado aos 112 anos.

                                                                   

                                                                              Cleusa de Fátima

                                                                        Diretora administrativa

 

 

 

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